Como o tabagismo afeta a sua saúde bucal?

5 de dezembro de 2022

Entenda os malefícios que esse vício pode trazer para a sua saúde e para a sua boca.


Muito se fala que o tabagismo tem como consequências doenças pulmonares, como câncer de pulmão, enfisema, bronquite crônica. E deve-se ressaltar que, além de afetar diferentes órgãos do corpo, não é surpresa que o hábito de fumar traga prejuízos também para a saúde bucal.

 

A seguir, você vai entender quais os malefícios do tabagismo para a saúde bucal, além de conferir as principais formas de evitar que as consequências do vício afetem o bem-estar e saúde de maneira geral.

 

Principais doenças bucais associadas ao tabagismo

Por se tratar de um produto que contém mais de 4 mil substâncias tóxicas, o cigarro apresenta diferentes tipos de risco para o organismo, começando pela saúde bucal. A seguir, veja um pouco mais sobre as principais doenças localizadas na boca associadas ao tabagismo.

 

Câncer bucal

O câncer bucal consiste na mutação gradual de células sadias na boca. Ao inalar, as substâncias químicas do cigarro passam primeiro pela boca, garganta até atingir os pulmões. 

 

Com um determinado período e a exposição contínua, as substâncias podem provocar mudanças na cavidade bucal, aumentando o risco para o câncer de boca. De acordo com o INCA, o câncer de boca está entre os 10 tipos de cânceres mais frequentes na população brasileira. Nove em cada dez casos estão envolvidos com o tabagismo.

 

Doença periodontal

 A doença periodontal consiste em uma infecção causada na gengiva e ossos que sustentam os dentes, podendo levar a perda dentária. Em pessoas que fazem uso do cigarro, o risco de desenvolver uma doença periodontal é duas vezes maior. Afinal, o tabagismo é responsável por interferir no sistema imunológico e dificultar o combate das bactérias, piorando a cicatrização da gengiva durante o tratamento.

 

Halitose e dentes amarelados

O tabagismo acaba afetando alguns sentidos, como o paladar e o olfato. Além disso, dificulta a cicatrização após procedimentos dentários, como em um possível tratamento para uma doença periodontal. 

 

Além disso, o alcatrão, substância presente no cigarro e em sua fumaça, provoca manchas nos dentes, causando mau hálito. Isso ocorre também em decorrência das inúmeras substâncias contidas no produto que, ao passar pela cavidade oral, acabam se fixando nas superfícies internas.

 

Diminuição do paladar e olfato

Essa atrofia dificulta a identificação de gostos, principalmente em relação aos alimentos salgados. Dessa forma, é comum que, ao parar de fumar, a pessoa volte a sentir sabores e odores que já não sentia antes.

 

Benefícios em abandonar o cigarro

Ainda que o número de pessoas com câncer bucal e outras doenças relacionadas ao tabagismo seja relativamente alto, muitos destes casos poderiam ter sido evitados. Por conter nicotina – substância responsável pela dependência e também por desgastar o esmalte dos dentes – o vício é dificilmente abandonado. 

 

Mas ainda assim deve-se ressaltar que parar de fumar apresenta diversos benefícios que aumentam a motivação daqueles que buscam se livrar deste hábito. Além de melhorar as chances em tratamentos dentários, ao abandonar o vício o indivíduo pode voltar a ter um sorriso sem manchas, assim como gengivas saudáveis e hálito normal. Quem abandona o cigarro evita não só o câncer e outros problemas bucais, mas também:


·                   Aumenta os níveis de oxigênio no sangue;

·                   Melhora a circulação e respiração;

·                   Diminui em 50% os riscos de infarto;

·                   Recupera olfato e paladar;

·                   A voz se torna mais clara;

·                   A pressão arterial se normaliza.


Uma das principais formas de manter os cuidados com a saúde bucal, principalmente para aqueles que fazem uso do cigarro, é realizar visitas periódicas à clínica odontológica. 

25 de abril de 2025
A gripe, ou influenza, é uma infecção viral aguda que acomete o sistema respiratório e tem alto potencial de transmissão. Provocada pelo vírus influenza, a doença tem diferentes tipos: A, B, C e D. Os tipos A e B são os mais comuns em humanos e responsáveis pelas epidemias sazonais que enfrentamos todos os anos. O tipo A, por sua vez, é o causador das grandes pandemias, como a de 2009 (H1N1). Já os tipos C e D são menos frequentes, com o D ainda não causando infecções em seres humanos. Os sintomas clássicos da gripe incluem febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e mal-estar. Em idosos, é comum que a febre seja o único sinal evidente. O agravamento da doença pode levar a complicações como pneumonia, otite, sinusite e piora de doenças crônicas preexistentes. O risco é especialmente alto em pessoas com mais de 60 anos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com condições clínicas específicas. Em 2023, o Brasil registrou mais de 11 mil hospitalizações por influenza e mais de 1.500 óbitos, segundo o Ministério da Saúde. O tratamento indicado envolve o uso do antiviral fosfato de oseltamivir, especialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Porém, a forma mais eficaz de se proteger contra a gripe é por meio da vacinação anual. Isso porque os vírus da gripe sofrem mutações frequentes, exigindo que a fórmula da vacina seja atualizada anualmente, com base nos vírus mais circulantes no hemisfério sul. Além da vacinação, é importante adotar medidas simples e eficazes de prevenção: higienizar as mãos com frequência, evitar aglomerações durante surtos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, manter ambientes ventilados e afastar-se do trabalho ou escola quando estiver doente. A gripe é uma doença comum, mas não deve ser subestimada. Sua prevenção é um compromisso coletivo, principalmente em uma sociedade que valoriza a saúde dos idosos. Se você quer fazer parte de uma comunidade que se preocupa com o envelhecimento saudável e com o bem-estar coletivo, venha ser um membro da Ambec. Juntos, podemos promover saúde, informação e cuidado para todos. Acesse o Informe sobre a campanha de 2024.
25 de março de 2025
A automedicação é um hábito comum no Brasil e no mundo, mas seus riscos são muitas vezes subestimados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada, e estima-se que cerca de 35% dos brasileiros compram remédios sem orientação médica. Esse comportamento pode resultar em complicações graves, como intoxicação, resistência a medicamentos e dependência. O que é a automedicação? Automedicar-se significa utilizar medicamentos sem prescrição ou acompanhamento de um profissional de saúde. Muitas pessoas recorrem a remédios para aliviar sintomas rápidamente, sem se preocupar com os efeitos colaterais e interações medicamentosas. O acesso fácil a medicamentos em farmácias e informações na internet contribuem para essa prática arriscada. Quais são os riscos? O uso incorreto de medicamentos pode trazer diversos problemas para a saúde: Intoxicação: Doses inadequadas podem causar overdose ou efeitos colaterais graves. Interação medicamentosa: Um remédio pode anular ou potencializar o efeito do outro, levando a complicações inesperadas. Resistência a medicamentos: O uso excessivo de antibóticos, por exemplo, pode reduzir sua eficácia contra infecções futuras. Alívio temporário dos sintomas: O medicamento pode mascarar o problema real, dificultando um diagnóstico preciso e atrasando o tratamento adequado. Dependência: Algumas substâncias podem causar vício quando usadas de forma inadequada. Reações alérgicas: Sem orientação profissional, há risco de reações inesperadas e graves. Como evitar a automedicação? Para manter a segurança ao usar medicamentos, siga estas orientações: Consulte sempre um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento. Evite dicas de remédios em redes sociais ou de conhecidos. O que funciona para uma pessoa pode ser perigoso para outra. Leia a bula e siga as instruções corretamente. Não altere as doses por conta própria. Armazene os medicamentos de forma adequada e descarte corretamente os vencidos. Não compartilhe remédios com terceiros. Cada organismo reage de maneira diferente. A automedicação pode parecer inofensiva, mas seus efeitos a longo prazo podem ser graves. Priorize sua saúde e busque sempre orientação profissional. A Ambec trabalha para conscientizar a população sobre temas essenciais como este, promovendo a saúde e o bem-estar de todos. Seja um membro da nossa associação e participe dessa rede de cuidado!
12 de março de 2025
Com o passar dos anos, o corpo passa por diversas transformações, e a audição é uma das funções que podem ser impactadas. A presbiacusia, que é a perda auditiva relacionada ao envelhecimento, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,5 bilhão de pessoas vivem com algum grau de perda auditiva, e esse número pode dobrar até 2050. No Brasil, estima-se que cerca de 10,7 milhões de pessoas tenham algum tipo de deficiência auditiva, o que corresponde a aproximadamente 5% da população. Embora a perda auditiva possa ser comum na terceira idade, ela não precisa ser vista como inevitável. Pequenos hábitos e mudanças no estilo de vida podem ajudar a preservar a audição por mais tempo e garantir mais qualidade de vida aos idosos. 10 práticas essenciais para manter a audição saudável Realize exames auditivos regularmente: A avaliação auditiva deve fazer parte do check-up anual de saúde, especialmente para pessoas acima dos 40 anos. A detecção precoce é essencial para evitar complicações e iniciar tratamentos quando necessário. Evite exposição a ruídos altos: O uso excessivo de fones de ouvido e a permanência em locais barulhentos podem prejudicar a audição. Utilize protetores auriculares quando necessário e mantenha o volume médio ao ouvir música. Adote uma alimentação equilibrada: O consumo de nutrientes como ômega-3, zinco, vitamina C e vitamina E pode beneficiar a audição. Inclua peixes, frutas cítricas, castanhas e vegetais na dieta. Pratique atividades físicas: O exercício melhora a circulação sanguínea, inclusive nos ouvidos, ajudando a prevenir problemas auditivos relacionados ao envelhecimento. Pare de fumar: O cigarro contém substâncias que podem danificar as células do ouvido interno, aumentando o risco de perda auditiva. Controle a pressão arterial: A hipertensão pode comprometer a audição, por isso é importante monitorar os níveis de pressão arterial e buscar tratamento adequado. Evite a automedicação: Alguns medicamentos têm efeitos ototóxicos, podendo prejudicar a audição. Sempre consulte um especialista antes de tomar qualquer remédio. Cuide da higiene auditiva: O uso inadequado de cotonetes pode empurrar a cera para dentro do ouvido, causando obstruções. A limpeza deve ser feita de maneira segura, de preferência com orientação profissional. Previna infecções auditivas: A otite pode causar danos permanentes à audição. Em caso de sintomas como dor ou sensação de ouvido tampado, procure ajuda médica. Mantenha a mente ativa: Estudos indicam que a perda auditiva pode estar relacionada ao declínio cognitivo. Manter-se mentalmente ativo e socialmente engajado ajuda a estimular a audição e a função cerebral. A audição e a qualidade de vida A audição desempenha um papel essencial na comunicação e interação social. A perda auditiva pode impactar a saúde emocional e aumentar o risco de isolamento social e depressão entre os idosos. Felizmente, com o avanço da tecnologia, muitas soluções podem auxiliar na reabilitação auditiva, como aparelhos auditivos modernos e outras abordagens terapêuticas. Na Ambec, valorizamos o envelhecimento com qualidade e bem-estar. Por isso, promovemos iniciativas para conscientizar a população sobre a importância dos cuidados auditivos. Se você deseja fazer parte de uma comunidade que se preocupa com a saúde e bem-estar dos idosos, torne-se um membro da nossa associação! Cuide da sua audição em todas as fases da vida!
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